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Enviada em: 02/05/2018

Indubitavelmente, as formas que as civilizações encontraram para realizar transações econômicas mudaram-se diversas vezes ao longo da história, como é o caso da transição do mercantilismo para o capitalismo financeiro, ocorrido em meados do século XVIII. No contexto de tecnologias mais eficazes e seguras para as relações comerciais surgem as moedas virtuais, que oferecem riscos e vantagens aos seus usuários.   Embora as moedas virtuais não dependam de uma autoridade central, como qualquer moeda do mundo contemporâneo, estas podem facilmente ser utilizadas em atividades ilícitas, já que não deixam rastros e não é necessário uma identidade real para efetuar transações. Além disso, moedas virtuais, ao contrário das moedas eletrônicas -utilizadas por bancos-, não têm garantia de conversão para a moeda oficial, consequentemente, os usuários deste serviço devem estar cientes dos riscos que correm.   Mesmo que o mundo globalizado traga consigo mudanças, como é o caso da Quarta Revolução Industrial -que modifica o modo como as mesmas atividades são feitas-, não se deve ignorar os riscos de um aumento no número de crimes cibernéticos, já que estes ficariam cada vez mais encobertos com relações econômicas mascaradas pela criptografia. Além disso, nenhum sistema virtual está isento de um possível ataque de hackers. Estes, poderiam gerar grandes rombos a organizações governamentais e acabar com a economia de muitos países.    Portanto, medidas são cruciais para solucionar os impasses causados pelas novas relações econômicas. Os usuários deste meio de transação financeira devem ficar atentos às pessoas com quem fazem negócios, além de não deixar todo seu capital em um único local. Ademais, instituições privadas, como grandes bancos, devem aprimorar a forma como atendem seus clientes para que estes não precisem recorrer ao uso de Bitcoins. Por fim, as empresas que controlam moedas virtuais ofereceriam segurança aos seus usuários se agissem de modo mais transparente.