Materiais:
Enviada em: 05/06/2018

A utilização do dinheiro em transações comerciais é inerente a possibilidade de troca. Por isso, as civilizações que praticavam o comercio tinham sua própria moeda, o Império Asteca, por exemplo, utilizava sementes de cacau. No século XXI, com a Revolução Técnica-Cientifica-Informacional surgiu uma nova forma de dinheiro: as criptomoedas. Essas, enfrentam ainda grande ceticismo até mesmo dos maiores economistas. Nessa perspectiva, é válido discutir sobre as moedas virtuais e a revolução nas relações econômicas e apontar a necessidade de cautela bem como a crescente dependência do meio virtual; os principais fatores.        Em primeiro lugar, destaca-se a necessidade de consciência ao investir em criptomoedas. Muitas pessoas creem nesse novo dinheiro uma maneira de enriquecer. Nesse sentido, é urgente alertar para a carência de regulamentação formal, que ofereça garantias e segurança, da moeda. O cenário é incerto e perigoso tanto que o ganhador do Nobel de Economia Joseph Stiglitz acredita que a  célula financeira virtual é um "ilusão".            Em segundo ponto, manifesta-se o aumento da influência da internet na vida das pessoas, principalmente da geração Z. Durante a Guerra Fria, foi desenvolvido um sistema de comunicação entre os quartéis militares dos Estados Unidos. Tal sistema foi aperfeiçoado posteriormente e ficou conhecido como internet. Décadas depois, é impensável um mundo sem essa tecnologia. Essa mudança profunda também atingirá o dinheiro e os jovens da Geração Z estarão mais preparados para aproveitar essa transformação econômica.            Com a finalidade de esclarecer a população sobre as diversas possibilidades nas relações econômicas com a introdução das criptomoedas, cabe ao Ministério da Fazenda conscientizar a população sobre os riscos e os benefícios da utilização da moeda virtual. Isso pode ser feito por meio de propagandas na televisão e nas redes sociais, utilizando uma linguagem clara e acessível ao grande público. É dever das famílias, responsáveis pela educação financeira das crianças, discutir sobre as novas relações econômicas e a viabilidade de investir nessas novas ferramentas.