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Enviada em: 22/07/2018

De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês falecido em janeiro de 2017, a velocidade é a principal marca nos dias de hoje. Nesse sentido, a rapidez que caracteriza a pós modernidade se relaciona diretamente com a moeda virtual: Bitcoin. Prova disso é o tempo de envio da criptomoeda de uma carteira digital para outra, que costuma durar entre 10 e 20 minutos, inclusive, em transações internacionais. Porém, faz-se necessário a existência de regulamentação dessa revolução digital com o intuito de coibir atividades ilícitas.     A praticidade de criar uma carteira de Bitcoin sozinho, em poucos minutos e sem precisar fornecer dados pessoais, traz segurança de informações e agilidade que as instituições financeiras não detêm. Dessa forma, não é coincidência o fato de que as moedas virtuais podem e devem revolucionar a economia mundial. Afinal de contas, já existe grande número de usuários desse meio digital que esta sendo considerado uma moeda como outra qualquer.       Como de praxe temas que tratam de economia é motivo de debate em boa parte do mundo. Isso ocorre porque não existem somente efeitos positivos para sociedade, bancos e investidores podem sofrer diversos efeitos negativos pela dificuldade de concorrência com esse meio digital. Afinal, esse método digital não possui dia útil, em qualquer dia e horário é possível realizar transações com baixas taxas.    Apesar de existirem fraudes, o Bitcoin permanece com perfeita integridade, desde 2009 jamais foi corrompido. Nessa conjuntura, cabe ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a adequação e criação de formas para fiscalizar visando à impossibilidade de existirem financiamentos de atividades ilícitas. Aliado a isso, o cadastro dos usuários e empresas seria talvez uma forma ideal para prevenção dessas transações, aproximando cada vez mais a população mundial de um meio revolucionários que seja regulamentado e não dê chance para ilegalidade.