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Enviada em: 21/07/2018

Com o advento da Revolução Industrial, iniciada no século XVIII na Inglaterra, a humanidade presenciou uma mudança drástica no seu modo de vida. No entanto, as mudanças não foram só no âmbito industrial, na urbanização ou na globalização, essa revolução (que muitos estudiosos consideram estar na terceira etapa) atinge as pessoas do século XXI de outra forma, com a internet e o mundo virtual. Nesse contexto deve-se analisar as modas virtuas e as novas relações econômicas presentes neste século.               Pode-se mencionar, por exemplo o caso do Japão que já considera o Bitcoin (moeda virtal) como forma de pagamento legal, como ampla aceitação pelo público já que o imposto sobre a moeda foi eliminado naquele país. Isso acontece, porque o Japão espera ser líder em inovação tecnológica e financeira, além de que possui uma estrutura adequada para assegurar o crescimento saudável desse novo modelo econômico.              Entretanto, existem muitos riscos nesse tipo de transação. De acordo com o advogado Ântonio Bernardes (mestre em direto internacional), as moedas digitais não têm valor intrínseco, ou seja, nada garante que o valor pelo qual ela foi comprada é exatamente o que ela vale. Outrossim, podemos afirmar que são passíveis da ação de hacks, como aconteceu com uma corretora sul-coreana em 2017, que teve 75% dos seus investimentos roubados.                   Torna-se evidente, portanto, que esse é o caminho para qual o futuro parece rumar, mas é necessário a tomada de iniciativas para que o Brasil possa inserir-se nesse mercado com segurança. Em razão disso, o Banco Central em parceira com a Polícia Federal, devem criar um setor de inteligência virtual, a fim de arquitetar uma estrutura anti-fraudes, no intuito de propiciar aos brasileiros uma maior segurança no momento de investir. Ademais, faz-se necessário que o Ministério da Educação inclua na grade curricular das escolas, a educação financeira; visto que as crianças e os adolescentes são leigos nesses assuntos e as escolas brasileiras não os orientam, pois é nítido que eles precisarão conhecer sobre as novas relações econômicas que estarão em evidência, provavelmente, quando estes estiverem sendo incluídos no mercado de trabalho. Dessa forma, o Brasil estará garantindo a segurança dos investidores , e ensinando as futuras gerações como cuidar do seu patrimônio.