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Enviada em: 11/10/2018

A civilização egípcia marcou-se na história como a civilização da ascensão de trocas comerciais sob o denominado "escambo". Com o passar dos anos, a economia foi evoluindo e fez-se necessária uma nova forma de trocas: a moeda. Na contemporaneidade, nesse contexto, a Revolução Tecno-científico-informacional também fez originar forma de realizar trocas econômicas, a moeda virtual. É fulcral, dessa forma, observar a revolução oriunda dessa ascensão e quais são as suas possíveis consequências para o futuro.       A priori, convém ressaltar que as relações econômicas através da história estiveram em constante mudança, entretanto, nos últimos séculos, as variações ocorreram em curtos espaços de tempo. Nesse prisma, nota-se que a moeda virtual é, somente, mais uma adaptação da economia à realidade tecnológica global - assim como foi o cartão de crédito no século XX e o cheque na Roma Antiga - que buscam a versatilidade e acessibilidade. Essa realidade, portanto, é autenticada pelos estudos de Ludwig Von Mises sobre praxeologia, em que afirma que a liberdade garantida ao ser permite a evolução científica uma vez que o indivíduo sempre procura modos de tornar algo mais efetivo e produtivo, logo, a moeda virtual seria um efeito da vontade do ser humano em tornar as relações econômicas ainda mais práticas.       Outrossim, em uma análise mais extensiva, infere-se que, da mesma forma que a moeda virtual foi um efeito da tecnologia, ela também pode levar ao surgimento de outras técnicas e ao avanço. Nesse viés, observa-se que essa tecnologia mercadológica possibilitou uma circulação nos investimentos monetários em uma época de estagnação, fato que, por conseguinte, viabiliza o investimento de empresas em conhecimento e pesquisa. Tal conjuntura, dessa maneira, é evidenciada por, tanto o modelo fordista, quanto ao modelo toyotista de produção que possibilitaram, em suas épocas, avanços imensos devido ao grande fluxo econômico. Desse modo, percebe-se as possíveis consequências benéficas dessa moeda digital para a sociedade como um todo.       Compreende-se, pois, que essa nova tecnologia mercadológica deve ser ponderada nos próximos anos de modo gradual. Dessarte, urge que os governos, com auxílio dos bancos internacionais, realizem trabalhos internacionais que divulguem informações sobre essa moeda, por meio de campanhas em cartazes e redes sociais que expliquem de maneira clara e sem termos técnicos o funcionamento dessa moeda, os benefícios e os riscos - a fluidez de valores, por exemplo - dessa nova tecnologia, para que a população seja bem informada e os benefícios dessa moeda favoreçam o progresso. Com isso, a moeda virtual tornar-se-á mais uma evolução econômica da história.