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Enviada em: 15/10/2018

Especulação. Conjectura. Confiança. Abstração. Imaterialidade. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre as moedas virtuais e suas inovações nas relações econômicas. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, ainda não se tem meios de fiscalização que proporcionem a plena confiança do internauta no mundo abstrato do dinheiro virtual. Nesse sentido, percebe-se que há uma maior facilidade para roubos e fraudes, mas também um importante meio de revolução nas transações on-line.   Nesse contexto, é importante salientar que as operações com criptomoedas não são tão confiáveis como aparentam ser por alguns setores da mídia, pois estão sendo roubadas aos milhares todos os dias por hackers. Segundo a revista Veja, de janeiro a outubro deste ano os roubos a criptomoedas por hackers totalizaram cerca de 3,5 bilhões de reais. Torna-se claro, nesse sentido que não se deve acreditar totalmente nessas moedas nos vigentes métodos de segurança on-line.           Ademais, outro ponto considerável nessa questão é a significativa transformação das atuais relações de comercio na internet, pois ficam muito mais facilitadas e dinâmicas com as web-moedas. De fato, como disse Seve Jobs: ''Inovação distingue o líder de um seguidor''. Com isso, é preciso que essas relações sejam ambientadas e controladas para que sejam incorporadas seguramente pela sociedade.   Fica evidente, portanto, que para essas operações virtuais sejam globalmente integradas é preciso controle e fiscalização adequada. Nesse sentido, faz-se necessário, que o Governo, por meio do debate, crie uma agência estatal fiscalizadora, com especialistas em sistematização de criptomoedas, para que seja minimizado qualquer risco de fraude ou roubo a população. Além disso, é preciso que a mídia, por meio de seu jornalismo, proporcione a população matérias informativas e investigativas sobre o funcionamento desse sistema tão subjetivo das moedas virtuais. Só assim, os atributos serão aproveitados e os riscos diminuídos.