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Enviada em: 02/02/2019

As trocas comerciais existem desde que o mundo é mundo. No período colonial brasileiro, se fazia presente o escambo. O principal alvo por parte dos portugueses era o Pau-Brasil. O anonimato nas transações financeiras realizadas através de criptomoedas apresenta um caráter dúbio: protege a privacidade dos usuários, ao mesmo tempo em que é porta de entrada para compras ilícitas, uma vez que são descentralizadas e não sofrem intervenções de instituições financeiras.       A crise econômica mundial de 2008, que afetou principalmente os Estados Unidos da América fez com que a população cogitasse novos mediadores que tivessem a capacidade de adquirir bens ou serviços. O Bitcoin, que foi a primeira criptomoeda inventada surgiu em 2009 e teve grande aceitação. 90% das pessoas a utilizam por conta da especulação de capital, já que ele tem grande volatilidade.      O Bitcoin, assim como outras criptomoedas, utiliza a tecnologia Blockchain. Isso significa que os registros contidos dentro dessa plataforma ficam espalhados em computadores de diversas partes do planeta, o que torna praticamente impossível a regulamentação e controle por parte de órgãos governamentais. Ademais, pelo fato de se tratar de moedas exclusivamente virtuais existem alguns riscos que as cercam. Um desses riscos é a invasão por parte de hackers. Todo o valor agregado ao Bitcoin está contido em códigos, isto é, uma combinação de letras e números que somados, resultam em 24 dígitos. Uma vez perdido ou esquecido, perde-se todo o dinheiro.       Cerca de 20 milhões de pessoas no mundo utilizam o Bitcoin. Existem 21 milhões de Bitcoins no mundo, sendo que 18 milhões já foram minerados, restando apenas 3 milhões, que devem ser escavados até 2140. O número de usuários ainda é ínfimo perto da população mundial. Não é novidade para ninguém que as trocas ilícitas ocorrem das mais variadas formas possíveis. Portanto, cabe aos executivos representantes de suas nações lançar decretos que regulamentem questões como a legalização da maconha com os devidos critérios para reduzir o tráfico, já que não é só através das criptomoedas que os atos ilícitos acontecem. Outrossim, é dever dos programas midiáticos como o Brasil Escola exibir aos seus telespectadores, uma vez por mês, informações acerca das criptomoedas, sua utilização e seus riscos.