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Enviada em: 29/01/2019

Em todas as civilizações da antiguidade, o surgimento da moeda foi um marco importante porque facilitou o processo de compra e venda. Hodiernamente, contudo, o aparecimento de um novo modelo de moedas - a digital- pôs a importância dessa ferramenta comercial em pauta, tendo em vista seu poder dual, ora benéfico, ora maléfico. Sendo assim, faz-se necessário analisar o caráter dúbio e bilateral dessa ferramenta.  Em primeiro lugar, vale a ressalva de que um dos fatores benignos do uso dessa moeda é a facilitação do processo de compra, pois esse uso evita a necessidade de conversão monetária ao se realizar a aquisição de produtos de países estrangeiros. Além disso, outro motivo que popularizou essas moedas foi a porcentagem com que elas variam diariamente, permitindo, assim, a realização de especulação por pequenos investidores.  Todavia, o uso de bitcoins também possui lados negativos. Segundo a pesquisa realizada pelos estudiosos australianos Sean Foley, Jonathan Karslen e Talis Putnins, em 2017 cerca de 72 milhões de BCT (unidade de medida dos bitcoins) foram usados em atividade ilegais, que vão desde pornografia até a contratação de assassinos de aluguel.  À vista disso, torna-se claro a importância da moeda virtual, e também a necessidade de um órgão que a regulamente visando a diminuição de seu uso em atos extrajurídicos. Portanto, a fim de manter apenas o seu lado benéfico, deve-se realizar as seguintes medidas:  A Organização Mundial do Comércio (OMC) junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI) devem exigir o estabelecimento desse banco virtual em um local físico e, formaliza-lo com intuito de impô-lo a verificações de segurança que possam investigar possíveis transações duvidosas. Dessa maneira, as comprar e vendas ilegais serão suprimidas e os usuários ainda poderão desfrutar dos serviços de pagamento online e da especulação financeira.