Materiais:
Enviada em: 01/02/2019

Desde o sistema feudal, as relações econômicas entre os homens vêm se modificando. Para isso, a criação de moedas próprias eram utilizadas para a compra e venda nos burgos, formando um sistema capital que expandiu relações comerciais e promoveu o avanço econômico social. No século XXI, as tecnologias geraram um novo sistema baseado nas trocas: a moeda virtual. Entretanto, apesar do avanço e comodidade, ainda é pouco conhecida, além da falta de legislação e segurança frente a esse novo tipo de circulação monetária que se torna subterfúgio para fraudes e prejuízos. Em primeiro lugar, essa nova ideia de comércio, apesar da comodidade, ainda é pouco esclarecida socialmente. Consoante Karl Marx, sociólogo, "a economia é a base da sociedade", observando-se, então, a necessidade de um sistema simples e eficaz, para que a roda financeira seja difundida não somente aos que estão por dentro do assunto, mas também ao senso comum, de modo a popularizá-lo e mover setores da sociedade que busquem cada vez mais políticas públicas que promovam e legislem a segurança das tecnologias atribuídas às moedas virtuais.  Ademais, devido a falta de leis que promovam a seguridade das transações e de fiscalizações adequadas na movimentação da moeda simulada, existem ocorrências de falhas e fraudes, causando não somente prejuízo, mas a descrença de que ela seja uma possível evolução para o dinheiro. Nesse contexto, pode-se analisar, conforme literatura machadiana, aspecto da natureza ética humana, em que o homem é visto como um ser corrompido, no qual há quase ausência de princípios. Assim, adiciona-se aos fatores supracitados caracteres inatos tendentes a permanência em caso da inércia de legislações que promovam seu uso seguro e de monitoramento.  Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para combater o impasse. Para isso, o Ministério da Fazenda junto à mídia promoveria a divulgação e popularização da moeda virtual, através de propagandas e "outdoors" exemplificando seu uso e os benefícios. Não somente, é mister, também, a participação do Poder Legislativo e Polícia Civil, cujo criaria a lei "Moeda sem Fraude", a fim da diminuição dos casos relacionados a delitos que se relacionem aos sistemas que adulteram a moeda, promovendo desestabilização do comércio, além das investigações aprofundadas em casos semelhantes, autuando e punindo os criminosos. Dessarte, o problema poderia ser diminuído, com a promoção do conhecimento e a segurança do seu uso entre os usuários, auxiliando na continuação do desenvolvimento social e econômico da sociedade tal qual no sistema feudal e se afastando da visão pessimista de Machado.