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Enviada em: 15/05/2019

As Revoluções Industriais trouxeram sua parcela de contribuição para o mundo hodierno, incluindo a quarta. É fato que a ascensão tecnológica da Revolução requer medidas atuais em todas as áreas, inclusive a econômica. E é consequência desse panorama a formulação de moedas digitais, as famigeradas "criptomoedas". Advindo de tal progresso, surge as problemáticas, que são estas: a falta de inclusão social e a incógnita que o utilizador se torna mediante a investigações.       Consoante a máxima do magnânimo escritor inglês William Gibson, "A tecnologia já chegou, só é mal distribuída". A frase relata que a inclusão social ainda é pobre no que tange a coletivização da tecnologia. Conquanto as moedas digitais sejam úteis, é inutilizável em comunidades, mediante à escassez de recursos tecnológicos envoltórios com a população. Inúmeros sequer sabem do que se trata a referida modernização econômica, e não possuem o interesse em saber, visto que há prioridades maiores, no que se trata do progresso das condições de vida. A desinformação da importância do tópico na vida cotidiana é uma desvantagem clara, atingindo majoritariamente as parcelas que não tem acesso a progressos tecno culturais, possivelmente jovens com potencial de tornarem-se pessoas influentes no meio e grandes empresários digitais.      Ademais, o anonimato é uma problemática real e atual no assunto referido. O processo complexo de mineração de Bitcoins o faz difícil de rastrear, uma vez que este não é marcado. O câmbio da moeda virtual ascende a cada dia, tornando-a tentadora e complicada de se obter. Tal complicação traz a tona no usuário uma vontade incontrolável de querê-la, o que faz este possivelmente voltar-se ao crime. Tráfico de drogas, sequestros e assassinatos são serviços que movem a moeda em camadas mais profundas da internet, e a dificuldade de rastreamento colabora intrinsecamente para a propagação de seu uso para fins imorais e ilegais.       Destarte, é necessária uma atuação inerente do Estado, que tem o dever de incrementar a integração tecnológica entre meios sociais mais pobres, fazendo isso com investimentos em institutos tecnológicos federais, estimulando mais palestras públicas, com profissionais que são referências no assunto, e criando dinâmicas interculturais e com representatividade ampliada não só às classes dominantes, mas às classes menos favorecidas na escala social. Para, assim, atingir todas as camadas sociais. Cabe também ao Governo o investimento na área de investigação e regulamentação de moedas e transações digitais, com verbas destinadas a segurança, com o escopo de abolir os processos hediondos que ocorrem no anonimato. Para que, assim, as moedas digitais não tragam consigo uma carga prejudicial a sociedade, e que haja o proveito integral das novas tecnologias.