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Enviada em: 02/06/2019

Após o cenário de Segunda Guerra Mundial, o mundo presenciou uma explosão tecnocientífica, que foi o estopim para a chamada Terceira Revolução Industrial, onde predominou o capitalismo financeiro com a criação da bolsa de valores e a expansão de vários bancos nacionais. Atualmente,a Quarta Revolução Industrial, também denominado "Darwinismo tecnológico" cresce exponencialmente no que diz respeito às relações econômicas e, por sua vez, as criptomoedas ganham cada vez mais espaço no âmbito econômico, gerando muitos receios e incertezas, por se tratar de algo novo.  As criptomoedas são um sistema de troca de valores que funcionam totalmente independentes do mundo físico. A maior e mais conhecida é a bitcoin, que é muito divulgada e toma cada vez mais investidores no mundo virtual. No entanto, trata-se de um valor que oscila consideravelmente. Em 2017, a revista Veja divulgou que em só um dia, o valor da bitcoin variou cerca de 13%.     Todavia, por não ser regulamentado por governos, as bitcoins despertam questionamentos à respeito da legalidade, uma vez que as criptomoedas podem facilmente ser usadas no mercado negro, como em compras de armas, entorpecentes e até mesmo na aquisição de materiais relacionados à pedofilia, por se tratar de um esquema inteiramente confidencial.     É notório que as moedas virtuais trazem riscos à sociedade, portanto, medidas devem ser tomadas para minimizar possíveis danos. Segundo o filósofo alemão, Jurgen Habermas: "quando há um conflito ético devido a uma nova ideia, devemos debater na esfera pública, com a participação de cidadãos". Com isso, cabe ao governo e aos desenvolvedores de bitcoins, utilizar de diversos meios midiáticos para alertar a população de possíveis riscos do investimento em criptomoedas, tendo em vista que oscila demais e afeta o sistema inflacionário. Ademais, o governo deve instituir uma lei que defenda os consumidores de possíveis golpes