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Enviada em: 26/02/2018

As moedas digitais vem alterando o comportamento das relações econômicas. A barganha entre  aquisição de serviços e o pagamento em dinheiro virtual já é uma realidade vivida por muitas pessoas. Todavia, mesmo que esteja em ascensão, o número de usuários é modesto. Nesse contexto, a falta de segurança e o não reconhecimento do governo devem ser analisados como possíveis problemas para o desenvolvimento das novos rumos da economia.       A ausência de segurança nas transações virtuais é a principal causa que leva os consumidores a optarem por pagamentos em espécie. Por serem desenvolvidas em programas de computador, elas são facilmente hackeadas e transferidas para outras contas. Em consequência dessa omissão, muitos investidores perdem suas moedas e os consumidores não conseguem contestar compras e pagamentos não efetuados.       Por conseguinte, atrelada à ausência de segurança, o reconhecimento inexistente do governo também é responsável pela instabilidade das moedas virtuais. Isso decorre porque não há projetos de lei que regulamentam as moedas e um órgão responsável pela supervisão destas. Atualmente, é comum ver indivíduos que efetuam pagamentos de compras online, porém, não conseguem contestar a ação, caso algo dê errado.        Torna-se evidente, portanto, que as moedas virtuais, aos poucos, estão mudando os rumos das transações econômicas. Destarte, as empresas responsáveis pelas moedas , para corroborar a segurança e atrair novos usuários, devem contratar seguradoras para proteger as transações e ressarcir os clientes que forem lesados de alguma forma. Ademais, o Ministério da Fazenda,  em parceria com o poder legislativo,  deve concretizar leis para a regulamentação do dinheiro virtual, além de subsidiar um órgão competente, como o Banco Central, para ficar a cargo das operações e administração da nova moeda. Assim, as moedas virtuais terão eficácia nas novas relações econômicas, colaborando com a expansão do mercado e estreitamento das relações mercadistas.