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Enviada em: 03/03/2018

A primeira revolução econômica da história se deu com a substituição da barganha pelo uso de moedas físicas feitas de metal, cerca de sete séculos antes de Cristo. Hoje, com o advento das moedas virtuais, ou criptomoedas, e os diversos caminhos a que essa nova tecnologia promete nos levar, estamos, mais uma vez, reconstruindo nossas relações econômicas.       A grande jogada das moedas virtuais é a não intervenção de governos ou instituições, uma moeda estritamente virtual e descentralizada. Tais características contribuem imensamente para uma das suas características mais vantajosas: a economia. Com o uso de moedas convencionais, a taxa de transação pode variar de 2% a 9% do valor da transferência. Usando as criptomoedas, o percentual de cobrança da quantia movimentada não supera 1% desse valor. Além disso, é necessariamente uma moeda universal, o que significa que não há mais cobranças de taxas para a conversão de moedas.       Embora tenham sido introduzidas no mercado em 2009, as criptomoedas ainda são recentes, não oficializadas e sem regulamentação alguma. Assim sendo, são muito frequentes as vítimas de fraudes e roubos de moedas virtuais, mas que não podem fazer nada a respeito porque não são amparados pela lei. Sem aparato legal é extremamente difícil a recuperação dessas moedas, o que dificulta e muito a sua maior disseminação.       Levando-se em consideração esses aspectos, as criptomoedas apresentam excelentes benefícios a seus usuários, mas por questões de insegurança de internautas em relação a sua ilegitimidade, impede que mais pessoas adotem as moedas. Para resolver tal impasse, é imprescindível a realização de movimentos sociais em países onde há um maior uso dessas moedas, a fim de pressionar os governos a regulamentarem tal tecnologia, para que essa possa ser maior difundida.