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Enviada em: 24/02/2018

O Período Colonial do Brasil foi marcado pela prática do escambo, simples troca de mercadorias por mercadorias sem equivalência de valor entre portugueses e índios. Com o decorrer dos anos, inúmeras mudanças no sistema de troca ocorreram como o surgimento da moeda. No entanto, revoluções continuam ocorrendo nas relações econômicas, como o surgimento de moedas virtuais.   Pode-se mencionar, por exemplo o Bitcoin, que não é controlada por um Banco Central.No ano de 2017, a moeda valorizou 1400% e atingiu a maior cotação da história, alcançando 19,3 milhões de dólares. Contudo, o fato de não ser regulada por um banco Central corrobora para o pequeno nível de aceitação das empresas.   Além disso, os Bitcoins não podem ser trocados em bancos por dinheiro "real", devido a isso, uma empresa chamada Wuzu lançou no Brasil uma plataforma similar à bolsa de valores, pela qual as empresas que convertem criptomoedas em dinheiro poderão ter mais segurança Contudo, não há regras específicas sobre a negociação com moedas virtuais, o que pode ocasionar desvalorização rápida do Bitcoins,e possível crise, semelhante ao ocorrido na Holanda em 1646, quando a população passou a comprar tulipas por altos preços negociando-as na bolsa de valore,após a rápida desvalorização do preço das tulipas a Holanda enfrentou grande crise financeira.   Torna-se evidente, portanto, que a moeda virtual deve ser assunto de pauta em todos os países. No Brasil, é necessário, que o Sistema Monetário Nacional estabeleça diretrizes para que aja segurança nas operações com moedas virtuais e com sua conversão em dinheiro real, a fim de regular as operações ocorridas no Brasil e incentivar à aceitação de empresas. Somado a isso, o Governo Federal em parceria com meios de comunicação deve disseminar informações sobre o funcionamento das moedas virtuais. Assim, as relações econômicas com moedas virtuais serão mais seguras e crises financeiras serão evitadas.