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Enviada em: 24/02/2018

As inovações tecnológicas nos surpreendem corriqueiramente. Estamos entrando na era da moeda virtual, porém, muito se especula e pouco se sabe. A moeda mais lucrativa no momento, que se tem notícia, é o bitcoin. Este tipo de dinheiro se mostra promissor, uma vez que tem alta rentabilidade, pode ser operado de forma inteligente por programas de computador sem interferência humana e possui um protocolo de confiança, o blockchain, para provar que houve todas as transações financeiras virtuais com a moeda. Todavia, deve-se pensar em uma internet mais segura, onde os dados dos clientes não sejam roubados, bem como o dinheiro virtual. No Brasil, onde cerca de 37% dos lares não têm acesso à internet, segundo dados do IBGE 2017, a moeda virtual ainda não é uma realidade.     Antes de mais nada, para usarmos uma moeda virtual, se faz necessário uma segurança mais efetiva na internet, ao se procurar o termo hacker em um site de buscas, a resposta vem associada a roubos de dados pessoais e senhas, o que nos remete ao uso fraudulento destes.     Além disso, no Brasil, pouco se é noticiado sobre o uso de moedas virtuais entre os brasileiros, o dinheiro oficial é o mais utilizado. Ainda temos barreiras a ultrapassar, o serviço de internet é caro e quando um provedor anuncia um preço mais acessível, a velocidade não é satisfatória. Uma grande parcela da população brasileira não possui internet em casa, o contrário facilitaria o uso virtual de moeda, em um ambiente mais seguro do que em redes compartilhadas.      Assim sendo, o advento da moeda virtual necessita de cuidados com a segurança da internet. Os governos mundiais devem destinar recursos para segurança virtual, firmando alianças com desenvolvedores de antivírus que deverão estar cada vez mais atualizados. A Anatel, a fim de propiciar que mais brasileiros tenham acesso à internet e seus avanços, deve-se primar pela redução do custo do acesso virtual caseiro, tentando junto ao governo diminuir impostos desse serviço.