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Enviada em: 06/08/2018

As relações econômicas sofreram mudanças através dos séculos devido a interferência das sociedades e suas formas de pensar. Contudo, a essência dessas relações se manteve e o intuito de troca permaneceu, visando a obtenção de lucro. Cada vez mais tarefas são feitas ''online'' e agora é possível investir em moedas virtuais,porém essas moedas são impalpáveis e, mais do que as reais, sujeitas a alterações de valor.        A moeda virtual mais famosa é o bitcoin, que surgida em 2009, vem ganhando investidores em todo o mundo. Essa moeda é livre de domínio de governos e é controlada pela demanda. Talvez o problema esteja no que muitos consideram como vantagem: a liberdade e descentralização do uso das moedas virtuais, fator que implica grandes riscos. As oscilações do mercado não podem ser estabilizadas pela gestão do Estado e não há garantia nas trocas comerciais. Quem opta por investir com esse dinheiro deve estar ciente da vulnerabilidade do mercado virtual.       Na sociedade atual, ainda existem muitos que não têm amplo acesso e conhecimento sobre internet. No Brasil, por exemplo, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) até 2016, 64,7% da população estava conectada, portanto, a maioria. Essa parcela com acesso a web precisa de preparo para não colocar em perigo seus investimentos, visto que as moedas virtuais são convidativas e podem render muito dinheiro real, porém não devem ser usadas sem conhecimento.       Para tornar as moedas virtuais um dinheiro regulamentado, seguro e público, cada governo deve posicionar-se em relação a isso e fechar acordos que estabilizem o mercado virtual. No Brasil, como ainda existem muitos que não conhecem ou não investem virtualmente, deve haver campanhas de alerta através de anúncios em vídeos que explicitem a dicotomia das moedas virtuais: a liberdade de investimento e as consequências que podem surgir. Assim, quem se interessar por investir poderá   fazê-lo com segurança e consciência.