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Enviada em: 15/03/2018

Escambo. Cruzeiro. Real. Moeda virtual. Se a cinquenta anos atrás falassem que hoje teríamos as moedas virtuais poucos acreditariam. A verdade é que isso ainda é muito novo e não se possui vasto conhecimento popular de como funcionam. As criptomoedas ainda não são regulamentadas e não tem valor em moeda oficial. Elas estão transformando o meio como as relações econômicas se dão. São transações seguras e irrastreáveis.   É inegável que elas trazem vantagens, como beneficiar os usuários e não os bancos, uma vez que não tem terceiros envolvidos na operação, pode ser usada em todos os países, não tem impostos, entre outras. É uma revolução tecnológica que cada vez mais tem ganhado espaço, não só mais pra grandes transações financeiras mas para a vida cotidiana. Porém o uso das moedas virtuais ainda é associado a atividades ilícitas e a deep web. Já foi registrado pela operação "Pão nosso", desdobramento da "Lava jato", um caso de lavagem de dinheiro pelas criptomoedas. A necessidade da regulamentação se faz necessária  não só para o combate dessas atividades mas também para que a população possa ter mais acesso a elas.   Uma vez que regulamentadas a tendencia é que grande parte das relações econômicas aconteça por meio meio delas. Se o mercado financeiro e os bancos centrais acompanharem essa tendencia a criação de novas critomoedas além do bitcoin, a mais famosa delas, vai deslanchar. E isso poderá causar um grande impacto aos bancos que não aderirem, pois seus lucros vão reduzir e com o tempo podem vir a se tornarem obsoletos. As moedas virtuais podem ser o marco da quarta revolução.   Como dito anteriormente a regulação dela é necessária e por se tratar de uma moeda internacional, ela tem que ser feita em consenso com todos os países, para que em todos os lugares funcione da mesma forma. Com um regime internacional os processos funcionarão mais eficiente e seguros pois não haverá desentendimentos entre as partes envolvidas.