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Enviada em: 21/03/2018

Ao decorrer dos séculos, várias foram as fases do capitalismo. Atravessou a fase colonial, industrial, financeira e, agora, pós-moderna. Com a vigência da pós-modernidade, vários elos sociais foram alterados, dentre eles os familiares e até econômicos. Logo, notamos, indubitavelmente, que há uma mudança no que diz respeito, especialmente, as relações econômicas.    Com isso, é evidente que os impactos causados por essa nova era são fatores que colaboraram com a mudança das relações. Segundo o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman e a sua teoria da Modernidade Líquida - ou pós-modernidade - a sociedade atravessa uma intensa revolução em suas relações. Pode-se citar como exemplo, as compras realizadas à partir das ditas moedas virtuais, onde se destaca o Bitcoin.    Ademais, a inserção dessa nova forma de compra representa um salto tecnológico e uma quebra de paradigma. Embora seja uma moeda não regulamentada, consequentemente, possui baixa liquidez, o Bitcoin ganha intensa valorização. Prova disso é o número de investidores que já chega à marca de 750 mil clientes cadastrados, em comparação com a Bolsa de São Paulo que detém 610 mil investidores. Nota-se, portanto, que a moeda virtual é um amplo, e atrativo, campo que atrai inúmeros investidores e elimina a intermediação dos bancos, eliminando às taxas de juros.    Dessarte, é de vital importância o engajamento do setor público, em parceria com o setor privado, objetivando a instrução dos indivíduos e atraindo vários atrativos comerciais para o Brasil. Além disso, torna-se necessário que órgãos judiciários, em parceria com o Ministério da Tecnologia, criem uma regulamentação do uso do Bitcoin para que pessoas passem a utilizá-lo, dentro dos parâmetros legais, e mergulhem nessa nova tecnologia. Desse modo, atravessaremos por essa revolução nos comportamentos sociais e econômicos e conseguiremos um maior proveito, consciente, das novas tecnologias possibilitadas pela pós-modernidade.