Enviada em: 23/03/2018

Atualmente, houve o surgimento de um novo tipo e moeda, descentralizada, desregulamentada e que necessita de maior atenção e estudo de diversos especialistas. Entretanto, tal mecanismo de relação econômica, muitas vezes subestimado, ainda encontra entraves quanto a sua viabilidade, além de ser usado, muitas vezes, de maneira ilegal e irresponsável. Assim, diversas medidas podem ser tomadas com o intuito de reverter tal cenário e informar a população em geral a respeito do que pode se tornar uma tendência mundial, incitando para isso uma maior atenção de instituições formadoras de opinião, juntamente com a sociedade e o Governo.    Nesse sentido, vale ressaltar o contexto histórico das relações econômicas. Antes da invenção da moeda, trocas eram realizadas por escambo, onde cada indivíduo decidia de acordo com sua necessidade o valor justo para determinado bem, desde que tal valor fosse aprovado pelas duas partes. Após a invenção desse mecanismo, que pode ser considerado uma revolução, o preço é “ditado” pela chamada Lei da Oferta e Demanda, sendo esta centralizada e gerida por Bancos Centrais. Atualmente, constata-se o surgimento de uma nova moeda, digital e descentralizada e que vem ganhando cada vez mais espaço, apesar de ainda ser subestimada por parte da população e de especialistas.    Sob este viés, ressalta-se que apesar do ceticismo de parte do público, outra parte considera o fenômeno como o coração da quarta revolução industrial, como é o caso de Klaus Schuwab, presidente executivo do World Economic Forum. Entretanto, existem alguns entraves com relação ao assunto, como a excessiva variação de preços (que dificulta sua viabilidade) e seu uso especulativo, muitas vezes de forma irresponsável, levando a perdas financeiras. Outrossim, seu uso no mercado negro para fins ilícitos, pode gerar desconfiança, impedindo o acesso de novos usuários     Diante disso, para combater os entraves com relação às moedas virtuais, cabe ao Governo, juntamente com instituições formadoras de opinião criar campanhas informativas, divulgando ao público de maneira didática, através das redes sociais e outros meios de comunicação, todas as informações referentes às criptomoedas. Ademais, cabe à sociedade se informar e utilizar de maneira responsável tal ativo. Dessa forma, será viável e cada vez mais próximo o futuro e a revolução total nas relações econômicas.