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Enviada em: 26/03/2018

A troca de um produto por um pedaço de papel, por certo, soaria insano ao mercador da idade média, quando se realizavam trocas de mercadorias. Similarmente, o investimento em uma moeda sequer tangível soa absurdo ao senso comum atual. Porém, o avanço da IV revolução industrial com a expansão da moeda virtual promete alterar as relações econômicas mundiais.        Assim como cada país adere um câmbio, o espaço cibernético provém do próprio. A moeda virtual ganha espaço gradualmente desde sua criação em 2009. Como não há um banco central para tal dinheiro, também não existem burocracias. Em contrapartida, a insegurança é alta, pois os investimentos não estão sob proteção de qualquer administração pública. E, sendo permitido à administração privada tudo que não é proibido por lei, os bitcoins não são ilegais.      Ao contrário do físico, não há fronteiras no ambiente virtual. Assim, diversas moedas sendo usadas em compras online internacionais podem gerar dificuldades nas conversões. Por isso, o desenvolvimento e aceitação de uma moeda em que todos os navegantes podem utilizar de forma é cabível. Não obstante, é benéfico para turistas, que se despreocuparão a respeito dos altos impostos sob a mudança de cambio.        Portanto, o universo das relações econômicas deve adaptar-se ao uso do dinheiro virtual. Os Estados devem inspirar-se no liberalismo econômico e pouco intervir em tal, ou sua administração se tornará uma calamidade entre os diversos governos. Porém, no Brasil, é necessário que o Tribunal de Contas fiscalize, evitando, assim, atos inconstitucionais.