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Enviada em: 25/04/2018

A mudança na forma em que a sociedade se comporta no seu cotidiano, apresentada a partir da metade do século XIX com o desenvolvimento de redes sociais, demonstra o início da fluidez das relações pessoais presentes até o atual momento. A realidade antes marcada por certezas e valores já estipulados por antecedentes familiares deu espaço para a nova configuração que inclui a volatilidade dos conceitos, antes comumente fixados no ambiente de convívio. Entretanto, a nova "forma" da sociedade implica diretamente na personalidade dos indivíduos e na maneira em que estes se relacionam.   Antes da globalização, proporcionada pela difusão de novas tecnologias como eletrônicos com acesso à rede, e das crises provocadas pelas falhas no sistema capitalista, a sociedade era caracterizada pelas relações físicas entre as pessoas, o fordismo no setor industrial, além de maiores chances de permanecer no mesmo emprego por mais tempo.Já a contemporaneidade é a ruptura com tais conceitos, ou seja, maior incerteza sobre o futuro, principalmente a instabilidade no mercado de trabalho e menor contato físico nas relações pessoais, já que esta é notadamente influenciada pela virtualidade que a era digital proporciona.É perceptível que a forma na qual os indivíduos se relacionam tornou-se mais "fluida", uma vez que o conceito de amizade já não inclui necessariamente mantê-la através de uma convivência física entra os envolvidos, o que facilita a ruptura nessas relações.   Além das modificações notadas na nova conformação