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Enviada em: 13/10/2018

De acordo com Lavoisier, “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A partir dessa observação, é notória mudanças nos relacionamentos e a sua superficialidade. Isso se evidencia não só nas redes sociais, como também na corrida capitalista em consonância com a falta de tempo.       Em primeira instância, é importante ressaltar a facilidade de fazer amizades e ao mesmo tempo desfazer delas. Segundo Zygmunt Bauman, vivemos em uma época de artificialidade nas relações humanas. Dessa forma, se torna difícil ter amigos para compartilhar as dores e alegrias. No entanto, o tecido social procura nos meios virtuais seguidores, curtidas e companheiros que são facilmente substituídos. Por conseguinte, os indivíduos se tornam dependentes de aceitação e depressivas quando isso não ocorre.       Outrossim, cabe relatar ainda que, com a industrialização no século XX, o comportamento humano foi mudado. Prova disso, é a falta de tempo e de momentos prazerosos vividos com a família e amigos. Ademais, muitas são as ocupações e tarefas diárias, contudo o mais importante é muitas vezes esquecido, o convívio social. Como dizia Aristóteles, o homem é um ser social, sendo assim é necessário manter relações sólidas. Porém, o que acontece é exatamente o contrário, ver o por do sol, sentar para conversar por horas, tornaram hábitos atrasados e retrógrados.        Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas, a fim de mudar o comportamento de uma sociedade líquida. Cabe as escolas ensinar os alunos a importância de se ter relacionamentos confiáveis, ressaltando por meio de palestras os malefícios que o mau uso das redes virtuais pode causar, para que a geração atual não tenha os mesmos problemas que a atual. Por fim, a mídia pode relatar com ficções engajadas, novelas, campanhas publicitárias, como é deprimente viver dependendo de curtidas e aceitações, pois tudo isso é superficial. Assim, teremos uma comunidade que valorizará o relacionamento afetivo e o tempo dedicado a outras pessoas e a si mesmo.