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Enviada em: 19/09/2017

O século 21 está sendo palco para as novas tecnologias, cada vez mais produtos inovadores vêm sendo criados, deixando para trás, rapidamente, uma legião de ultrapassados. As pessoas por sua vez se apegam a isso de uma maneira superficial, pois, compram um produto, muitas vezes por este estar na moda, e logo em seguida o descartam buscando novas inovações.        A população atual frequentemente mostra-se insatisfeita com o que possuem, sendo está situação típica das aquisições materiais, onde sempre foi de praxe comprar, usar e descartar, o problema é que agora essa mesma situação está sendo importada para vida pessoal. Por exemplo, com o advento das redes sociais, muitas pessoas não conseguem mais desenvolver uma conversa pessoalmente. E não se tratando da questão oral e dos vícios que a conversa “internauta” trás, e sim das relações. Muitas pessoas não conseguem manter contato visual, transmitir ideias e pensamentos através da fala e de gestos, as relações pessoais vem se tornando um tanto deficiente. Estão esquecendo o verdadeiro valor dos contatos e da vivência, preferindo se agarrar a uma realidade fria, escondidas pela tela do computador, tablets e celulares.        Com isso cabe refletir, se realmente faz sentido vivermos em torno dessa situação? Através da tecnologia podemos visitar qualquer lugar de dentro das nossas casas. Podemos ir à praias, parques, conhecer lugares que nunca pensamos em conhecer, aprender coisas de nossos interesses de uma maneira rápida, etc. Mas seria prudente deixar a tecnologia ter uma importância tão grande em nossa vida? Alterando, por exemplo, o sentido dos relacionamentos humanos?        O que seria um beijo nos dias atuais? A paquera, o namoro, os encontros, a amizade? Isto são coisas que estão perdendo importância, coisas secundárias. As pessoas esquecem que somos humanos, que não podemos viver atrás de máquinas e nos apegar a isso. Quando saem para passear não desgrudam de seus aparelhos eletrônicos, esquecendo que estão rodeadas de pessoas.        Pois bem, são por estes tipos de coisas que devemos lutar, no geral, as relações humanas. Devemos lutar para não perder o contato, o olhar, o sorriso, a amizade, sinceridade. Estamos nos tornando pessoas frias, como verdadeiras máquinas, perdendo o sentido de ver nas pequenas coisas a real felicidade. E ao desgrudarmos de nossos aparelhos, não teremos apenas pessoas para observar, teremos um mundo, a natureza, a vida ao vivo e a cores.