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Enviada em: 11/08/2017

No poema "É proibido" de Pablo Neruda, ainda que modernista, também parecia observar as mudanças que o século XX adquiria. Nele é observado uma crítica diante das relações interpessoais, as quais não são valorizadas e estimadas na atualidade. O contexto tecnológico que estamos inseridos desencadeiam a ansiedade e com ela a sensação de volatilidade do mundo. Refletida muitas vezes nas relações sustentadas por pouco tempo, pelo pré-requisito de que ela acabará, dessa forma não estabelece-se esforços e determinação para com o outro, somente visam-se os momentos. O ecologista Al Gore diz que humanos são suscetíveis a confundir os sem precendentes com o improvável, o mesmo acontece quando relaciona-se ao pensamentos dos indivíduos contemporâneos sobre o futuro, tornando as ações do presente estagnadas ou acelerando-as. Praticando justamente o que o pai da inteligência emocional, Daniel Gooleman, diz que não deve ser feito, segundo ele, deve-se equilibrar as emoções e frustrações para que se possa viver diante dos fatos. Portanto, como uma das proibições de Neruda no poema: "ter medo da vida e de seus compromissos/ não viver cada dia como se fosse o último suspiro", pode ser solucionado explicando a importância da estabilidade emocional a partir de campanhas solidárias nas redes sociais, com blogueiros que sustentam a ideia da vida apaziguada, além do Ministério da Saúde e o Estado investirem e firmarem o bem-estar social.