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Enviada em: 29/08/2017

A volatilidade das relações  Se por uma lado a globalização estabeleceu redes, diminuindo as distância métricas e possibilitando uma interação maior entre os indivíduos, por outro viés propiciou o individualismo, aumentando as distâncias afetivas. Por conseguinte, o que antes serviam de pilares para as relações sociais, como o convívio em comunidade e o contato pessoal está sendo desconstruído pelo mundo digital e tecnológico. "Vivemos em tempos líquidos, nada é para durar". A afirmação do sociólogo polonês Zygmunt Bauman é uma metáfora sobre as relações da sociedade contemporânea. O líquido, fluido e volátil que está em constante transformações, mas conserva algumas características, é o vínculo entre as pessoas, ou seja, de alguma forma as relações humanas modificam o tempo todo, e o que em alguns séculos atrás eram paradigmas, atualmente perdem suas formas instantâneamente, seja por influência do meio externo ou padrões sociais. Outrossim, tais transfigurações ocasionam problemas no âmbito social, como a ansiedade, a depressão e o consumismo capitalista. O primeiro implica um percentual de 9,3% nós brasileiros, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), sustentando o caso de saúde pública. Além disso, o sentimento de solidão, proporcionado pelas relações líquidas, apresenta umas mister correlação com a taxa de suicídio no país, que cresce de forma lenta, porém constante, mormente entre os jovens, de acordo com o jornal G1.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, o Ministério da Educação deve implantar na grade curricular dos alunos projetos que estimulam os vínculos afetivos, fomentando as relações sociais. Ademais, a mídia como principal meio de coerção social, tem de se promover virtudes de compaixão, principalmente entres os jovens, estimulando a empatia dos mesmos e dessa forma diminuir as distância afetivas, proporcionando tempo sólidos e relações mais consistentes.