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Enviada em: 28/08/2017

Nos dias atuais, com o advento da revolução tecnológica, pode-se constatar o aumento brutal na capacidade de trocas da informações e em consequência, mudanças aceleradas nas formas dos seres humanos se relacionarem com seus semelhantes e com o meio em que vivem. A velocidade dessas transformações se traduzem na formação de vínculos frágeis entre as pessoas, ao mesmo tempo que geram sofrimento psíquicos aos habitantes do planeta Terra.     Na pré-história o tempo decorrido entre uma invenção e outra, era de milhares de centenas de anos. Já na idade média as evoluções tecnológicas levavam centenas de anos e na idade moderna algumas décadas. Na contemporaneidade, com o advento principalmente da internet, os saltos tecnológicos ocorrem com frequência infinitamente maior e a divulgação de novos conhecimento é imediato.     A consequência deste avanço é uma sensação de estar sempre aquém dos conhecimentos e dos comportamentos, associando-se a isso tem-se um aumento dos relacionamentos "virtuais" em detrimento dos contatos presenciais, esses tão característicos da espécie humana.     Essas modificações no comportamento têm repercutido no adoecimento da população, com os quadros de ansiedade e depressão aumentando nas estatísticas de absenteísmo e consultas médicas.     Tendo em vista esse panorama, os governantes devem aumentar substancialmente os números de praças, ginásios de esportes, parques e teatros, ao mesmo tempo que se preocupem em manter, nesses locais, programações contínuas que estimulem o contato "real" ao invés dos virtuais. É importante também que as comunidades procurem ditar e cumprir, regras que impeçam a utilização de aparelhos eletroeletrônicos nesses espaços destinados ao convívio humano.