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Enviada em: 03/09/2017

As características que não mudam e uma mudança constante é o paradoxal fato que descreve a sociedade atualmente. No tempo da modernidade líquida, o presente, as relações pessoais são individuais, superficiais e causadoras da angústia no ser humano.                    O individualismo no século XXI está atrelado a globalização. Até meados do começo dos ano 1900, o ser humano tinha como meio de interação a comunidade, fato este, que evidencia as relações pessoais construídas sob grande demanda de tempo e, muitas vezes, efêmeras.Já após a globalização, o tempo esvaiu-se para a sociedade, gerando como principal consequência um ser humano individualista por estar em uma corrida pelo capital.                  Logo, as interações interpessoais tornaram-se superficiais. Muitos escritores relatam tal fenômeno em suas obras, como Douglas Adams, onde usou seu protagonista para expressar uma conclusão que teve depois de décadas de vida: Não há laços na sociedade hoje em dia.Os interesses materiais, assim para Adams, tornaram-se superiores a qualquer relação pessoal, fazendo esta irrelevante.                           Já sob influência de tantos obstáculos para se desprender de tal individualidade e superficialismo, a sociedade encontra-se angustiada.A facilidade de interação que vários meios tecnológicos  proporcionam apenas afasta e torna o mundo  só. A influencia que a cultura de massas provoca no ser humano é tão grande que o faz entrar numa corrida contra si mesmo e ,consequentemente, o angustiando.                          Assim, as relações pessoais em tempos de modernidade líquida são passageiras e sem proximidade. Então, percebe-se que com o ritmo da globalização a sociedade se encontra perdida e sem identidade. Há as características que não mudam, a busca por interação por exemplo, e as mudanças constantes no mundo que deixa o ser humano encurtar o tempo de suas relações com os demais.