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Enviada em: 13/10/2017

Toyotismo social.    Bauman, sociólogo e polonês, ficou marcado com seus livros que criticam a sociedade, dentre elas, a modernidade líquida. Para o pensador moderno, essa fluidez representam as variabilidades das formas. No entanto, tais mudanças carregam também, a conservação de algumas características. Nesse viés, devido ao mundo paradoxal, é perceptível que a conjuntura histórica e ideológica é um problema.    Em primeiro lugar, o Brasil ainda não conseguiu se desprender da cultura preconceituosa, visto que, desde a Independência desse país, o ensino é elitizado. Exemplo disso, é a PEC 241, que congela os investimentos na educação pública. Ações dessa natureza, promovem a intolerância na sociedade que, mediante de agressões verbais e físicas, reduzem a qualidade de vida de milhares de pessoas anualmente.   Outrossim, com a consagração do capitalismo pós Guerra Fria, o mundo se ajoelhou a flexibilidade do modelo Toyotista. Isso se dá porque, no primórdio da Revolução Industrial, a produção era rígida. Prova disso, foi o único modelo de carro fordista. Consequência dessa transformação no sistema é a demissão de milhares de indivíduos por causa do incremento da tecnologia de produção.    Combater as problemáticas ocasionadas pelas mutações modernas é, portanto, indispensável ao progresso humano. Dessa forma, cabe ao Poder Legislativo e ao Ministério da Educação, retirar a PEC de congelamento e fornecer educação igualitário a todos os indivíduos, por meio de uma emenda constitucional, a fim de reduzir o preconceito estabelecido nos cidadãos. Por fim, ao Poder Executivo, por intermédio de política intervencionista, promover a política de bem-estar social, com o propósito de amparar a fome ocasionada pelo desemprego estrutural. Quem sabe, assim, a próxima geração esteja preparada para a flexibilidade social.