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Enviada em: 15/10/2017

Para Zygmunt Bauman modernidade líquida caracteriza a sociedade, como um todo, no século XXI. Pode-se exemplificar essa modernidade como a falta de solidez, durabilidade, entre as relações interpessoais. São fatores  que impulsionam para a vivência de tal liquidez a revolução técnico-cientifica e, como consequência a primeira e não deixando de ser um fator, o individualismo do ser humano e, ainda, o capitalismo.  A ocorrência da revolução técnico-cientifica ocasionou aceleração na forma de comunicação do mundo globalizado. Tal ação trouxe consigo o aumento do consumismo, onde é importante ter algo e substituí-lo quando há algo mais moderno, não importando o seu estado de conservação pois é importante manter-se atualizado com as tendências globais.  A fugacidade gerada pelo avanço tecnológico traz consigo um aumento do individualismo do ser humano. A pressa por manter-se atualizado, conectado, junto ao aumento do consumismo faz com que as relações interpessoais, por exemplo, familiar, amorosa, no trabalho e até consigo mesmo, assumam papel semelhante a bens de consumo, onde são substituídas de acordo com as necessidades de cada um.  Essa inconstância mediante a globalização e ao avanço da tecnologia  revela a falta de habilidade em lidar com as mudanças; A todo instante é colocada a prova a capacidade de adequar-se ao que é imposto pelo capitalismo, outra grande vilão da modernidade líquida. Com tantas inconstâncias a sociedade atual depara-se com problemas de saúde, tais como: síndrome do pânico, ansiedade, medo de não ser bom o suficiente para ocupar determinado cargo ou por não obter a mais recente tecnologia.  O combate à liquidez vivenciada no século XXI deve ser efetiva para reduzir os problemas, por exemplo, o aumento do consumo, problemas de saúde e sociais, como a falta de empatia pelo próximo, ocasionadas pela mesma. É preciso que haja conscientização da população dos malefícios causados, muitas vezes não visualizados, para conter o avanço da liquidez.