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Enviada em: 02/10/2017

No que tange às relações interpessoais em tempos de modernidade líquida, é possível afirmar que hodiernamente o ser humano está cada vez mais desapegado, não apenas no quesito relacionamento, como também para com os bens de consumo; demonstrando, dessa forma, uma rápida capacidade de adaptação. Nesse sentido, convém a análise dos principais pontos positivos e negativos dessa questão.    Em primeira instância, é perceptível que com o distanciamento entre estado e igreja, felizmente, houve uma mudança radical nos costumes da população. Tendo em vista que hoje, diferentemente da idade média, a necessidade de manter um casamento conflituoso não é mais uma ideia compartilhada pela maioria. Dessa forma, houve um crescimento exponencial no número de divórcios; sob essa perspectiva, fica nítido a capacidade humana de se desapegar e se readaptar a uma nova realidade.    Em segunda instância, contudo, esse mesmo modelo de desapego e fluidez, se expandiu para os meios de consumo. Visto que, segundo o site G1 de notícias, o brasileiro têm optado pela substituição de um bem material do que pela manutenção do que já possui danificado. Nesse âmbito, infelizmente, a fluidez da sociedade, demonstra um lado negativo, uma vez que promove o consumismo e conseguinte a degradação do espaço ambiental.    A modernidade líquida, portanto, possui tanto caráter positivo quanto negativo. Sendo assim, convém às escolas, se prepararem para atender a nova demanda de jovens e crianças desapegadas que surgirão, através de palestras, informando-os da importância de manter vivo as boas tradições do conservadorismo. Em consonância à isso, é indispensável a atuação das fabricantes, fornecendo planos que deem suportes aos consumidores, com o fito de promoverem o concerto de bens estragados ao invés da troca, conseguinte melhorar a relação entre homem e natureza.