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Enviada em: 29/04/2018

Entende-se por envelhecimento as modificações fisiológicas que alteram o funcionamento de órgãos e células. Logo, existe no Brasil um aumento demasiado no envelhecimento da população, contribuindo, assim, para o crescimento da expectativa de vida das pessoas. Prova disso são os dados publicados pelo IBGE, em 2016, os quais afirmam que a longevidade do brasileiro é de 75,8 anos. À vista disso, muitos são os desafios a serem enfrentados, tanto pela sociedade quanto pelo governo, como a reforma na previdência social e o direito à saúde dos idosos.    Embora a redução da taxa de natalidade e mortalidade tenha contribuído, positivamente, no aumento da esperança de vida dos indivíduos, diminui-se a demanda de cidadãos economicamente ativos, os quais contribuem, por meio do trabalho, nas aposentadorias dos anciãos. Em suma, percebe-se que o envelhecimento populacional contribui para uma redução nos lucros previdenciários, como também na quantidade de habitantes aposentados.   De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), existem apenas mil geriatras em atividade no país inteiro. Dessa forma, é perceptível que há, no Brasil, uma ausência de profissionais qualificados para tratar do bem-estar dos longevos. Ademais, a falta de medicamentos gratuitos e prioridade de atendimento em hospitais faz com que muitos fiquem vulneráveis e não tenham, como constata no 6º artigo da Constituição, direito à saúde qualificada.    É necessário, portanto, que o Ministério da Educação contribua, por meio de palestras e panfletos, na incentivação das instituições superiores, para que essas coloquem em pauta, durante o curso de medicina, o aperfeiçoamento dos médicos em temas relacionados à saúde do idoso. Outrossim, o Ministério da Saúde deve distribuir, em diversos postos de saúde, medicamentos e vitaminas gratuitos para toda população, especialmente aos idosos, para que, dessa forma, possam ter uma vida de boa qualidade.