Materiais:
Enviada em: 12/05/2018

Atualmente, o aumento da expectativa de vida tornou-se um fenômeno mundial. O progresso no saneamento básico, as condições de vida mais apropriadas, avanços tecnológicos na saúde e no controle de doenças são responsáveis por este aumento nos últimos anos (LIMA-COSTA; VERAS, 2003). Contudo, é preciso que o país se adeque a esse aumento no número de idosos, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida, onerando menos aos cofres públicos. Foi a partir de 1970 que o Brasil teve seu perfil demográfico alterado: de uma sociedade majoritariamente rural, com famílias numerosas e alto risco de mortalidade infantil, para uma sociedade urbana e com menos filhos, o que leva a aumentar o número de idosos e diminuir o de jovens (LEONE, MAIA, BALTAR apud MIRANDA, MENDES e SILVA, 2016).  E isso acarreta problemas de saúde que desafiam o sistema de saúde e de previdência social.  Logo, como diz Aristóteles:"o tempo consome todas as coisas, e tudo envelhece com o tempo." Portanto, é notório que a população está vivendo cada vez mais, e consequentemente, envelhecendo. E este fato faz com o que o país repense suas políticas públicas de saúde e de previdência, uma vez que, essa população onera os cofres públicos. Então, é necessário mudanças em relação às mesmas, sem ferir os direitos da pessoa idosa conforme seu estatuto, criado em 2003. Portanto, é preciso que o Governo entenda o processo de envelhecimento populacional e crie alternativas de manter os idosos economicamente ativos, dando-lhes maior oportunidade de empregos. O Ministério da Saúde deve ampliar os programas de prevenção às doenças relacionadas ao envelhecimento junto às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde para que o idoso envelheça com  qualidade de vida, oferecendo-lhes orientações sobre alimentação saudável, atividade física em academias populares com educadores físicos, ampliar o acesso ao médico geriatra e nutricionista reduzindo, assim, os gastos com hospitalizações e previdência social.