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Enviada em: 23/05/2018

O aumento da expectativa de vida no Brasil é uma realidade. Pois, é resultado de avanços na medicina e melhorias no tratamento do saneamento básico. Entretanto, o crescimento da população idosa acarreta problemas na previdência social brasileira. Ademais, em poucas décadas, a expectativa de vida no Brasil disponha de uma maior população dependente de uma pequena parcela economicamente ativa.   De maneira inquestionável, avanços como a penicilina no século XX, proporcionou uma melhor qualidade de vida. Visto que, a partir da década de 40, a expectativa de vida do brasileiro alavancou consideravelmente de 45,5 anos para 75,5 anos; de acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Assim sendo, nota-se uma considerável mudança na sociedade brasileira a qual aponta projeções de uma futura população senil.    Por consequência, o sistema previdenciário social do país está ameaçado. Ainda mais, com uma fração da população dependente da previdência, a fração ativa ficará responsável pelo suporte econômico do conjunto da população. Ademais, tais problemas da previdência são acarretados, dentre outros fatores, pela não contribuição de autônomos. Pois, não contribuem no mesmo período que outras pessoas,entretanto, também recebem o direito ao benefício da aposentadoria desde que possuam idade mínima.     Portanto, em vista dos fatos elencados, faz-se necessárias novas medidas para alterar o cenário atual. Bem como dizia o físico Newton "Um corpo tende a permanecer como está até que uma força atue sobre ele", analogamente ao Ministério do Trabalho deve-se investir em leis trabalhistas adequadas para a implementação de uma nova reforma previdenciária. A qual, deve garantir a aposentadoria apenas para aqueles com 35 anos ou superior de contribuição; e não à aqueles com o tempo inferior a este. Desta maneira, o avanço da expectativa de vida no Brasil não causará desfalques na previdência social.