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Enviada em: 20/05/2018

Por décadas,  a mentalidade brasileira  a respeito da fase idosa esteve ligada ao estado doentio e de repouso constante. Tais ideais foram refutados ao longo do tempo devido ao desenvolvimento do país e o aumento da expectativa de vida, entretanto, as melhorias atreladas a falta de planejamento estatal e dos cidadãos vem proporcionando impasses econômicos e sociais no país.    O brasileiro vive, atualmente, cerca de 30 anos a mais do que na década de 1940, devido, principalmente, aos avanços na medicina e no fornecimento de serviços básicos, tal como saneamento. Porém, apesar de melhorar a qualidade de vida, a população de aposentados tem-se tornando insustentável, devido a diminuição de pessoas em idade ativa que garantem o fornecimento do benefício, o que leva à necessidade de investimentos por parte do Estado para suprir o déficit e garantir a previdência a este grupo.    Ademais, um fator extremamente contribuinte para os impasses, é a falta de planejamento, onde a cultura do "deixar para a última hora" não acompanhou as evoluções, desse modo, a população em idade ativa ainda não tem o costume de planejar meios de se assegurar com qualidade futuramente e optam pela previdência pública, na maior parte dos casos, gerando um grupo populacional de idosos com baixos benefícios e dificuldade econômicas. Além disso, o Estado também sofre com a falta de organização, em que tendo em vista as mudanças do panorama etário do Brasil, não procurou criar ações e projetos que sustentassem os grupos inativos ao longo dos anos.    Tendo em vista os argumentos apresentados, o Governo deve assegurar as aposentadorias e qualidade de vida à população, utilizando projetos de lei baseados no contexto atual e em projeções futuras, e maiores investimentos nos setores da saúde, educação, etc., para que desse modo os trabalhadores não sejam sobrecarregados e os idosos possam usufruir de grande longevidade.