Materiais:
Enviada em: 21/05/2018

Muito se discute acerca do aumento da expectativa de vida na sociedade brasileira, sobretudo em relação às consequência advindas dessa elevação. Nesse contexto, a evolução tecnológica aplicada na medicina, e as melhorias no sistema de saneamento básico, tem proporcionado a melhoria na saúde da população brasileira e, por conseguinte, a elevação da expectativa de vida. Porém, isso ocasiona um aumento no número de idosos, propiciando inúmeros desafios intrapessoais e interpessoais, tais como solidão, doenças, aumento dos gastos públicos e entre outros. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de projetos governamentais que visem a fomentar uma qualidade de vida satisfatória para os idosos no Brasil. Além disso, a família possuí um papel fundamental na integração das pessoas de terceira idade na sociedade.       No que se refere à problemática em questão, pode-se destacar os desafios do Governo Federal em administrar o aumento da expectativa de vida na população brasileira e, por conseguinte, a elevação do numero de idosos. Nesse cenário, a OMS(Organização Mundial da Saúde) pontuou que as pessoas estão vivendo cada vez mais, porém a qualidade de vida tem sido prejudicada pelas diversas enfermidades adquiridas. Somados a isso, pode-se destacar outros desafios como abandono familiar, aposentadoria irrisória e , não raro, o suicídio. Com isso, pode-se notar que o aumento da expectativa de vida não significa um aumento na qualidade de vida.      Ademais, a tecnologia atual proporciona uma comunicação virtual instantânea em quase todos os pontos do planeta. Entretanto, os relacionamentos interpessoais têm se tornado muito deficiente e, consequentemente, a comunicação diminuiu nos lares brasileiros. Nesse ínterim, a falta de diálogo familiar tem deixado muitos idosos marginalizados dentro da própria família e, em vista disso, mais propensos a desenvolverem doenças físicas e também psicológicas.        Diante dos argumentos supracitados, medidas devem ser tomadas a fim de permitir a coesão entre expectativa de vida e a qualidade de vida. Para isso, é fundamental que o Governo Federal, em parceria com as escolas, desenvolva um projeto integrador. Nesse projeto, as escolas agendariam os idosos, com profissionais de diversas áreas, visando inseri-los no mercado de trabalho, propondo atividades socioculturais, identificando possíveis anomalias e entre outros. Além disso, os familiares seriam convidados a participarem de algumas atividades nas escolas, em conjunto com os anciões, objetivando maior interação no âmbito familiar. Com isso, o aumento da expectativa de vida poderá ser melhor comemorada, ao conceder melhores condições de vida para quem tanto contribuiu com a sociedade brasileira.