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Enviada em: 20/06/2018

O aumento da expectativa de vida é uma realidade que se torna cada vez mais presente no Brasil. O envelhecimento da população, aumentado principalmente, após a Terceira Revolução Industrial, mostra a melhoria na qualidade de vida das pessoas, proporcionado pelo avanço da medicina e suas tecnologias. Porém, tal fato gera impactos negativos sobre a saúde pública e a Previdência Social do país, resumindo, para economia em geral.        A princípio, é necessário analisar que os idosos fazem parte da PEI (População Economicamente Inativa), ou seja, não estão voltados para o mercado de trabalho, não ajudando na produção de riquezas. Com isso, economicamente falando, são sustentados pela população adulta que trabalha, através da aposentadoria. Assim, com o aumento dos idosos surge um grande déficit econômico, pois o que a receita arrecada com os economicamente ativos não é o suficiente para pagar a providencia dos mais velhos. Esse déficit chegou a 268,8 milhões de reais em 2017, segundo a secretaria de providencia. Com esse fato, surge um grande conflito entre a necessidade de pagamento da aposentadoria e o rombo econômico que isso gera.        Além do problema da previdência, o crescimento da população envelhecida necessita de ser acompanhado pela melhoria da saúde pública, levando também a um conflito econômico. Com o avanço da idade, torna-se preciso maior cuidado com a saúde, que fica mais frágil nesse período, por isso é imprescindível que sejam disponibilizados remédios e hospitais públicos de qualidade. Tal necessidade é garantida como direito no Estatuto do Idoso, lei federal 10741 de 2003. Porém, há a dificuldade de cumpri-la, já que para isso precisa-se de grande investimento governamental e pela má gestão de recursos do pais, muitas vezes isso não ocorre. Dessa forma, o direito do idoso é gravemente violado.        Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar a consequências negativas do aumento da expectativa de vida. Primeiramente, o Ministério da Previdência Social deve reavaliar a Reforma da Previdência já proposta, diminuindo o teto da Previdência e aumentando, sem exageros, o tempo de contribuição, visando diminuir o déficit, sem prejudicar os idosos. Além disso, o Ministério da Saúde deve promover uma avaliação de prioridade de investimento, visando direcionar maior investimento à saúde, para garantir a qualidade dela aos mais velhos. Dessa forma, o envelhecimento da população poderá acontecer com qualidade.