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Enviada em: 14/06/2018

A partir do início do século XX, houve grande avanço na área da medicina. Além disso, ocorreu o processo de urbanização no Brasil, que juntamente com a parte médica, contribui para o aumento da expectativa de vida no país. Entretanto, essa evolução de nada adianta se não for com qualidade.         Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou mais de 30 anos - entre 1940 e 2016 - e hoje é de 75,8 anos. Com essa informação, podem-se apontar as principais consequências dessa mudança. Uma delas é o envelhecimento da população, que se não houver um planejamento por parte das autoridades políticas, como investimento na saúde, por exemplo melhorar a atenção primária para ajudar na prevenção de doenças, pode afetar a qualidade de vida desses idosos. Consequentemente, teremos mais pessoas vivendo, porém doentes e acarretando mais gastos para o governo.             Outro ponto relevante é a questão da mão de obra no país. Isso acontece devido ao fato da população estar envelhecendo, que associada à diminuição da taxa de natalidade, reduz o número de jovens na pirâmide etária do país, reduzindo o total de trabalhadores, ou seja, há um decréscimo da População Economicamente Ativa (PEA). Por conseguinte, o custo da mão de obra aumenta, já que há uma grande oferta de trabalho e pouco jovem para as vagas. Tal problema já ocorre em países desenvolvidos, como o Canadá, que acaba tendo que incentivar a imigração, a fim de amenizar essa situação.             Diante disso, é fundamental que o governo analise todo o cenário envolvido no aumento da expectativa de vida no país. Uma possível solução seria adotar estratégias para incentivar a participação dos idosos no mercado de trabalho. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde promover campanhas nos postos de saúde para a prevenção de doenças na terceira idade.