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Enviada em: 15/07/2018

O livro O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, retrata o ambiente antropomórfico no qual a população periférica do século XIX vivia, no entanto, tal cenário foi reconstruído pelo Estado para reformas urbanas. Com efeito, a supracitada ação governamental implicou em condições humanitárias, o que reflete no aumento da expectativa de vida do brasileiro nos dias atuais, todavia, esse mapa ainda está deficitário e longe do ideal.    Em primeira análise, é mister a compreensão de que o investimento público é essencial ao corpo social. Nesse sentido, vale salientar que os avanços medicinais, no que tange aos medicamentos e as pesquisas, são os pilares da nova configuração da saúde. Por outro lado, os sistemas hospitalares ainda não realizam atendimentos de forma democrática, uma vez que a classe média é favorecida por seu poder aquisitivo. Com isso, o aumento da população idosa exige adaptações cotidianas.    Ademais, não há como negar que as mudanças sociais decorrem da melhoria na qualidade existencial. Em decorrência disso, a estrutura previdenciária vivencia uma crise pela baixa atividade da população economicamente ativa em detrimento da manutenção da aposentadoria da terceira idade. Somado a isso, os indivíduos acima de 65 anos sentem-se isolados na modernidade à medida que são excluídos dos processos informacionais e da velocidade da nova geração. Nada disso, porém, seria tão prejudicial à coletividade seus órgãos públicos trabalhasse, em conjunto.    Fica clara, portanto, a necessidade de políticas que ofereçam maior respaldo ao idosos e as suas particularidades. Para tal objetivo, Ministério da Saúde deve aplicar os impostos a todas as extremidades da saúde, para as diferentes ordens sociais e regionais, a fim de aperfeiçoar as infraestruturas dos hospitais e de concretizarem-se os avanços do país. Em consonância, as escolas, com apoio do Ministério da Cultura, devem criar dinâmicas que envolvam a troca de culturas e informações entre os alunos e os idosos , para que as transformações benéficas, governamentais ou civis, continuem a espalhar raízes da contemporaneidade.