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Enviada em: 19/07/2018

Muito se tem discutido a respeito do aumento da expectativa de vida dos brasileiros graças ao avanço da medicina que proporciona uma melhor qualidade de vida, com diagnósticos precoces e curas para doenças antes determinadas como incuráveis. Porém, existe o lado negativo, que preocupa os órgãos estatais e até mesmo a população, que há tempos é obrigada a lidar com a precariedade do sistema público de saúde e também, com um possível déficit no sistema da Previdência Pública.      Vale ressaltar que a principal preocupação dos Poderes Executivo e Judiciário é o déficit no Sistema da Previdência, que é sustentada através do investimento dos trabalhadores atuais. Com o aumento dos idosos e consequentemente a diminuição do número de trabalhadores, o risco desse sistema entrar em colapso futuramente é muito alto.    Segundo pesquisas recentes do IBGE, as federações do Sul e Sudeste do Brasil, tem uma expectativa de vida consideravelmente maior que a das outras regiões. É incontestável que essas regiões mais populosas são mais desenvolvidas e oferecem melhores condições de vida, apresentando saneamento básico na grande maioria das cidades, além de possuírem os melhores hospitais do país. Pode-se afirmar que o aumento médio da expectativa de vida do Brasil é graças ao desenvolvimento dessas regiões.      Outro fator existente, é a precariedade do sistema de saúde pública que muitas vezes não tem condições de atender com eficácia os doentes, sobretudo os idosos, que precisam de cuidados especiais. Há pouco tempo foi sancionada uma lei, que os idosos com mais de 80 anos que chegassem aos hospitais teriam prioridade, porém nem sempre isso acontece, principalmente devido à falta de conhecimento dessa lei.     Destarte, é necessário o investimento do governo na implantação de hospitais especializados para idosos e juntamente com o Poder Legislativo criar leis de congelamento dos preços do plano de saúde que conforme a idade das pessoas aumenta, revelam mensalidades altíssimas, além de não serem acessíveis a população de classe baixa e média. Para evitar problemas posteriores no sistema da Previdência, convém aumentar a idade mínima de aposentadoria para quem ainda tem condições de trabalhar e também dando incentivo a empresas, como a diminuição de impostos, para contratarem idosos por meio período e serviços mais leves.