Enviada em: 09/08/2018

Segundo Zigmunt Bauman, o homem é responsável pelo outro seja de modo explícito ou não. Devido ao mundo globalizado, tudo que alguém faz, causa impacto na vida do outro e nisso tem sido evidente o descaso social e político nos investimentos econômicos e morais com fim de aumentar a expectativa de vida. Nesse âmbito, urge a criação de alternativas que agreguem para o aumento da longevidade no Brasil.  Em primeiro plano, com a introdução da escravidão brasileira no Período Colonial, tinha-se uma curta expectativa de vida, para os escravizados, não chegando nem aos 40 anos. No entanto, hodiernamente a longevidade está aumentando, uma vez que com as melhorias na medicina e a procura dos indivíduos por prevenção e tratamentos de doenças auxiliam na longevidade. Ademais, enfermidades que atualmente são consideradas simples, na antiguidade eram casos sem intervenção. Sendo assim, o fato é que as patologias que mais tem impedido o acréscimo no envelhecimento dos brasileiros, são causadas pelos maus hábitos alimentares e físicos.  Outrossim, pesquisas realizadas em 2015 demonstram que a expectativa de vida no Brasil é de 75,5 anos. Todavia, vale tangenciar que ainda há uma grande diferença de idades para regiões e classes sociais, podendo chegar até dez anos de diferença na média. Com isso, compele a diminuição dessas desigualdades, para acrescer a expectativa da sociedade em um todo. Além disso, mesmo com a existência do SUS (Sistema Único de Saúde) que oferecem diversos benefícios a sociedade, ainda tangencia falhas que podem ser melhoradas com o fito de aumentar a longevidade.  Em suma, é necessário que os indivíduos busquem uma sociedade ideal na qual faça o uso de medidas para o aumento da expectativa de vida. Com isso, urge que o Ministério da Saúde, ofereça melhores estruturas em equipamentos, médicos e remédios para acolher os idosos e o restante da sociedade, através de investimentos do dinheiro público na saúde, uma vez almejando uma diretriz de países desenvolvidos e tendo por conseguinte menor investimento na previdência, já que aumentará a qualidade de vida.