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Enviada em: 10/08/2018

Com os avanços na medicina, a expectativa de vida do ser humano tende a crescer cada vez mais. Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, a expectativa de vida do brasileiro alcançou 75,8 anos. No entanto, deve-se analisar que mesmo com tal longevidade, há um descaso da sociedade para se ter uma melhor qualidade de vida não apenas em termos quantitativos.   Em primeiro plano, evidencia-se que partir do Renascimento Cultural, houve um considerável aumento no desenvolvimento da medicina com a mudança na corrente de pensamento vigente na sociedade e uma valorização da busca pelo saber, o qual com o passar do tempo propiciou diagnósticos cada vez mais precisos. Além disso, com o capitalismo, a indústria farmacêutica buscou expandir-se, investindo em pesquisa, tecnologia e aumento da produtividade, o que proporcionou maior acesso aos medicamentos, aumentando assim a expectativa de vida.   Em contrapartida, é válido pontuar que apesar da maior expectativa de vida, há uma negligência da sociedade, em que se observa a falta de empatia e paciência com o idoso, visto que, o envelhecimento é tratado como uma condição de profunda degradação. Por conseguinte o idoso é desvalorização, excluído do mercado de trabalho e mesmo do corpo social.   É indubitável, portanto, que a questão social do idoso no Brasil é uma realidade crítica, ao passo que, mesmo com a maior expectativa de vida, os idosos são hostilizados e mesmo excluídos da sociedade. Em razão disso, o Ministério da Educação deve investir em cursos profissionalizantes para os idosos, através de parcerias com empresas, com o intuito da inserção destes no mercado de trabalho. Ademais, a mídia deve trazer propagandas conscientizadoras na televisão, a fim de formar uma conjuração que tenha por objetivo a luta contínua pela fiscalização e consolidação das políticas públicas destinadas a pessoa idosa.