Materiais:
Enviada em: 01/10/2018

Um cuidar que se ganha em se perder      No desenho animado "Baby Looney Tunes", a vovó é sempre retratada feliz junto aos netos. Hodiernamente, houve um aumento substancial na expectativa de vida no Brasil. Contudo, tal crescimento não tem como inativo a alegria. Nesse sentido, a falta de apoio aos idosos se torna uma grave problemática.         Em primeira análise, pontua-se que a elevação no número médio de vida culminou na reforma da previdência. Atualmente no país, a pirâmide etária se tornou larga no ápice e estreita na base. Ou seja, o número de idosos aumentou, enquanto o de jovens diminuiu. Nessa conjuntura, o decréscimo da População Economicamente Ativa(PEA) gerou a reforma da previdência. Por meio desta, expandiu-se o tempo de contribuição financeira. Dessa forma, a terceira idade perde direitos e o apoio governamental.     Ademais, destaca-se também que o crescimento da expectativa de vida é irrisório, quando comparado ao âmbito internacional. No Brasil, a expectativa de vida é de 74 anos, enquanto na Dinamarca é de 81. A nação verde-amarela é considerada superpovoada e, por isso, é incapaz de oferecer saneamento básico, infraestrutura e acesso a medicina preventiva a toda população. Como dito pelo filósofo Platão," o importante não é viver, mas viver bem". Por isso, o Estado deve cumprir o seu papel social prestando subsídio ao povo.     São imprescindíveis, portanto, medidas para garantir o amparo aos mais velhos. O Ministério do Idoso deve defender os direitos sociais, por meio de palestras e debates com o Poder Legislativo, com a finalidade de instituir uma melhor proposta previdenciária. Outrossim, o Ministério da Saúde deve promover a atenção básica aos idosos, por meio da criação de postos com médico geriatras e odontogeriatras para que, assim, garanta a melhora de vida da terceira idade. Por conseguinte, o aumento da expectativa de vida será acompanhado do bem-estar e haverá um "cuidar que se ganha em se perder", parafraseando o verso camoniano.