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Enviada em: 04/10/2018

No longa metragem “A vida em espera”, Howard, apesar de bem estruturado, decide colocar uma pausa nos acontecimentos da vida. Observar sua rotina, seus bens e deixar que as coisas acontecessem de forma lenta e reveladora. Contudo, nos dias reais é inalcançável esquecer a vida e deixá-la acontecer, porque quem a constrói é a própria pessoa. Mas, viver com excelência exige uma série de fatores que, com o regresso da qualidade de vida à população, são cada vez menores. A saúde, o afeto, a condição ambiental e os comportamentos que atribuem diversas doenças, aproximando o fim do trajeto. E são eles os responsáveis por reduzir a idade média da população antes do óbito.        Sendo assim, é possível notar a intensificação de ações que desequilibram a qualidade de saúde oferecida pelo crescente poder de compra, redução de produtos naturais, aumento de industrializados e desmatamento cada vez maior. Ainda, o individualismo, que desvincula o afeto, e o consumo de produtos prejudiciais ao metabolismo, como drogas e alimentos de baixo valor nutricional ou ricos de agrotóxicos. Fazendo com que o organismo distancie a homeostasia e aproxime as aberrações, doenças, preocupações e curta vitalidade.         Consequentemente, vão surgindo famílias desestruturadas e idosos incapazes de realizar tantas atividades como há três décadas fazia-se. Com isso, cresce o número de acolhidos em asilos, pacientes em hospitais e cidadãos em despedida. É comum ao ciclo nascer, crescer, reproduzir e morrer, porém pular as etapas intermediárias e precipitar a morte é como colocar a população frente ao quadro de expectativa de vida regressiva em progressão e desestabilizar a tendência da espécie de criar vínculos e acionar direitos e deveres efetivamente.         Infere-se, pois, que novas atitudes sejam incumbidas e exercidas à sociedade para modificar o quadro incomum apresentado. Assim, é necessário que o Ministério da Saúde junto ao Executivo faça cumprir o sistema de saúde pública com eficiência à população. Por meio da exigência quanto à destinação de alíquotas, investimento e oferecimento de atendimento de qualidade. Em ressalta, obter cidadãos bem assistidos e redução no número de mortes por descuido, doenças não tratadas ou atendimento precário. Junto a isso, é preciso que seja feita fiscalizações mais eficientes aos produtos oferecidos à população e o descuido ao meio ambiente, a fim de selecionar os mais naturais, proporcionar sustentabilidade e maior longevidade ao povo, além de, inevitavelmente, incentivar o exercício físico.