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Enviada em: 09/10/2018

O Brasil, desde os anos 1950, o aumento da expectativa de vida é constante e considerável. A expectativa média foi de 45,5 anos para 75,5 no período de 1940 à 2015. Os motivos para o crescimento são variadas: maior acesso a medicamentos, melhor qualidade de vida, diversidade de métodos de anticoncepção, entre outros. Entretanto, surgem dois grandes problemas: a deficiência do sistema previdenciário e o aumento de pessoas em hospitais e asilos.       De maneira geral, a pirâmide etária está se invertendo e isso gera problemas no gerenciamento do sistema previdenciário. A pirâmide etária antiga, de alguns anos atrás, era com uma base maior de jovens (mão de obra) e se afinava na ponta (os idosos). Mas com os avanços da qualidade de vida e nos métodos de anticoncepção, a base diminuiu e e a ponta aumentou. Isso significa que a mão de obra está menor e o Estado está recebendo menos recursos públicos. Além disso, com o aumento de idosos, há uma maior quantia a ser dada em aposentadorias. Assim, o aumento de expectativa de vida requer aumentos proporcionais em impostos e em tempo de serviço.       Em geral, quanto maior a quantidade de pessoas maior é a quantidade de doentes. Por causa dessa proporcionalidade básica, há uma maior necessidade de médicos e materiais hospitalares. Segundo a revista ISTOÉ, o Brasil possui metade dos médicos que precisa. Dessa forma, há uma falta de recursos destinados a saúde. De acordo com a OMS, o orçamento é de 4 a 7 vezes menor do que o necessário para a manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, com o crescimento de idosos requerem maiores investimentos em hospitais e em médicos.       Portanto, apesar de ser positivo a maior qualidade de vida e o aumento de expectativa de vida, surgem problemas financeiros. Por isso, são necessárias medidas de mudanças na lei e no destino de recursos públicos. Para diminuir a deficiência previdenciária é importante que haja uma reforma, a lei deve aumentar a idade mínima para o requerimento de aposentadoria. Além disso, deve haver um imposto específico para os trabalhadores, para compensar a maior quantidade de salários de previdência. Já os problemas médicos, é necessário um maior investimento em infraestrutura (leitos, vacinas, remédios, entre outros).