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Enviada em: 18/10/2018

A inversão da pirâmide etária é um fenômeno recorrente para os países desenvolvidos; entretanto, recente para os emergentes, como no caso do Brasil. Dentre os fatores que causa essa inversão, está o aumento da expectativa de vida, que no país tem se elevado. Desse modo, com a elevação da população idosa começam a surgir alguns impasses, como problemas na previdência social e dificuldade de estabelecer uma qualidade de vida a esses cidadãos.    Em primeira análise, cabe pontuar que com o aumento da longevidade dos brasileiros ocorre um déficit na previdência, pois acarretará a um maior número de pessoas dependes do Estado e,além disso, a maioria desses cidadãos fazem parte da população economicamente inativa, ou seja, não geram rendas para o Governo. Por conseguinte, em virtude desse desequilíbrio previdenciário pode haver alguns cortes de recursos para o país, como na infraestrutura e programas sociais, o que irá afetar uma grande parcela da população.    Ademais, é importante frisar que segundo Zygmunt Bauman, as relações humanas estão se tornando inconstantes, perdendo o valor, fato esse que se comprova com o descaso dos grupos familiares com os idosos, que são abandonados em asilos e casas de abrigo.Destarte, em razão desse descaso os indivíduos sofrem com a angústia e solidão, deixando o estado emocional comprometido,prejudicando assim a saúde dessas pessoas. Diante disso, evidencia-se que a falta de suporte familiar  é um entrave que prejudica  a qualidade de vida dos idosos.    Entende-se,portanto,que a maior expectativa de vida gera alguns desafios para o país. Dessa maneira, compete ao Congresso Nacional, estabelecer uma proposta para a reforma da previdência, mas uma modificação que não prejudique muito a sociedade, para que assim possa ser corrigido o déficit, evitando afetar os recursos distribuídos a população.Por último, cabe a mídia, mediante propagandas na televisão aberta,destacar a importância do afeto familiar para uma melhor qualidade de vida ao idoso.