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Enviada em: 30/10/2018

O avanço técnico científico, proporcionado pela Segunda Revolução Industrial, fomentou o aumento da longevidade dos cidadãos brasileiros que se acentua com o passar dos anos., devido ao desenvolvimento medicinal e sanitarista. Contudo, o país se encontra desestruturado para amparar uma sociedade em processo de envelhecimento. Com isso, urge refutar as causas envolvidas nesse impasse, como a base assistencial dos idosos em simetria com a lenta mudança na mentalidade social, a fim de combatê-los para assegurar o bem estar social da nação em transição demográfica.    Em primeira instância, destaca-se a insuficiente assistência prevista em lei como fator que desonra a classe envelhecida no país. Segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada, de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Consoante ao filósofo, a negligência com parte da população idosa rompe com essa harmonia, haja vista que apesar da Constituição Cidadã resguardar o direito à saúde aos necessitados, muitas unidades de saúde pública destratam idosos no atendimento, o que lhes conferem o constrangimento e o abandono do tratamento medicinal para evitar situações vergonhosas. Logo, o auxílio social deve sofrer alterações para garantir a manutenção da longevidade brasileira.    Paralelamente a isso, a mídia camufla a transitoriedade da população para uma faixa etária mais avançada. Nesse ínterim, observa-se a contínua difusão da "eterna juventude" associada às propagandas de cosméticos absorvedores de gorduras e procedimentos estéticos rejuvenescedores. Diante disso, a sociedade apresenta uma mentalidade de percepção enganosa, pois não enxerga o perfil do país, o que desmerece a integração dos idosos que se tornam vítimas da invisibilidade social no país. Portanto, os influenciadores ideológicos são responsáveis pela postura nacional ilusória.     Destarte, entende-se que o aumento da expectativa de vida no Brasil enfrenta o descaso na assistência da maioridade somado à concepção de uma sociedade sempre jovem. Assim, emerge-se imperativo que o Ministério da Saúde desenvolva o trabalho de humanização nos centros de saúde, por meio de palestras, com o fito de proporcionar atendimento adequado à longevidade populacional. Ademais, compete à mídia televisiva, a propagação da mudança no perfil etário do país, por meio de novelas e seriados, a fim de provocar reflexão sobre a capacidade que o idoso possui de contribuir socialmente com base em sua experiência. Desse modo, o Brasil apresentará, paulatinamente, bases sólidas para acolher a supremacia de idosos na nação.