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Enviada em: 23/11/2018

Com os avanços na medicina, junto ao maior cuidado com a saúde, a expectativa de vida do brasileiro tem crescido ano após ano, o que demonstra a tendência de que haja uma predominância de adultos e idosos em relação às crianças. Destarte, mesmo sendo um bom indicador de desenvolvimento humano, esse quadro exige mudanças, sobretudo, quando à acessibilidade dos idosos e à previdência social.  Sendo assim, é importante destacar que a independência e autossuficiência do idoso é um importante fator para sua qualidade de vida. Nesse contexto, a acessibilidade é essencial para facultar aos idosos o direito de ir e vir sem restrições, como a ausência de rampas, elevadores e banheiros adaptados, entre outros. Além disso, essa mudança se faz importante, pois o número de idosos que moram sozinhos é cada vez maior, segundo a demógrafa Ana Camarano, do Instituto de Pesquisa Aplicada.    Contiguamente, no sentido da previdência social, sabe-se que quanto maior o número de idosos, menos contribuintes e mais beneficiários haverão. Por causa disso, é essencial estabelecer novos parâmetros para o serviço, como a fiscalização da renda familiar, para que seja possível garantir uma previdência justa e eficaz para aqueles que realmente necessitam. Outrossim, é importante acabar com os gastos irregulares do programa, esses que somam, em 2018, cerca de 15 bilhões de reais, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social.     Por tudo isso, percebe-se que a conjuntura demográfica brasileira pede por mudanças nas políticas públicas. Para isso, cabe ao Legislativo propiciar a regularização dos estabelecimentos acerca da acessibilidade, elaborando leis que proíbam a criação de estabelecimentos sem a devida adaptação, o que torna possível a independência da população idosa. Ademais, é importante que o INSS faça repasses mais eficazes, reajustando os parâmetros para beneficiários e extirpando as irregularidades, com o fito de focar os recursos em quem mais precisa.