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Enviada em: 14/02/2019

O aumento da expectativa de vida foi o desejo de muitos grupos ao longo da história, como os alquimistas, os quais primavam pelo ''elixir da longa vida''. Hodiernamente, no Brasil, a medicina e a melhora da condição social possibilitaram que essa maior longevidade fosse possível. No entanto, ela causou sérias mudanças na conjuntura brasileira, alterando a pirâmide etária. Desse modo, fica evidente a necessidade de realizar reformas previdenciárias e inserir os idosos no mercado de trabalho.                                                                                                                                                             Primeiramente, é preciso saber que a diminuição da população economicamente ativa (PEA) é uma consequência da melhora na estimativa de vida, pois haverá mais aposentados para poucos trabalhando. Com isso, o colapso do sistema previdenciário será inevitável, caso não haja uma drástica modificação.                                                                                                                                                       Em segundo lugar, mas não menos importante, o mercado de trabalho,segundo pesquisas, opta por mão de obra jovem como estratégia para atrair o público, excluindo, dessa forma, os longevos. Por consequência, a população economicamente inativa (PEI) cresce exponencialmente, o que impacta ,negativamente, não só o PIB, mas também a situação financeira dos brasileiros idosos.                              Diante das conturbações expostas, é necessário , portanto, o Governo implementar uma lei que estime a idade mínima para aposentadoria com base na expectativa de vida e na condição de trabalho. Também é importante o Governo estimular o ingresso dos longevos nas empresas, por intermédio de redução de impostos, a fim de que a longevidade possa ser vista , apenas, como um fator positivo. Dessa maneira, o ''elixir da longa vida'' se tornará uma fonte de ânimo e progresso para o país.