Materiais:
Enviada em: 05/04/2019

A pirâmide etária brasileira sofreu modificações ao longo das últimas décadas. Isso se deve, principalmente, pela queda da mortalidade e aumento da expectativa de vida. Apesar disso, o aumento no números de idosos no país demonstra inúmeros desafios que a sociedade precisa enfrentar. Os quais sustentam-se no dilema de um crescimento que não dialoga cabalmente com melhorias na qualidade de vida dessa população, mas também pela visão preconceituosa que muitos  idosos sofrem na instituição familiar.              Em primeiro lugar, percebe-se que o país alcançou por meio de políticas públicas aliadas com os avanços na área da saúde o aumento da longevidade da população. Em contrapartida, também conseguiu omitir as suas ações em campos essências na promoção da qualidade de vida. Isso se observa, por exemplo, pela falta de infraestrutura das cidades para a mobilidade segura do idoso, e pela escassez de programas culturais direcionados à essa faixa etária. Dessa forma, nota-se que o bem-estar do cidadão carece de medidas que não suprem  apenas as necessidades basilares da sobrevivência do ser humano.            Concomitantemente, a visão preconceituosa em relação ao idoso no seio familiar aponta outro entrave. Dado que, essa instituição, em muitas das vezes, não consegui enxergar o ancião como a cultura indígena o ver, um indíviduo dentetor do conhecimento, mas sim como um "fardo", em que as limitações inerentes da terceira idade são vistas de forma pejorativa.  Dessa forma, apesar do Estatuto do Idoso oferecer subsídios necessários para que ocorra o respeito, a dignidade e a integridade da terceira idade, a realidade demonstra um contexto bem diferente. Consoante a isso, observa-se um cenário que reverbera o enigma da modernidade elucidada pelo filósofo Henrique de Lima, pois para esse, a civilização é tão avançada em suas razões teóricas, mas tão indigente em suas razões éticas.              Portanto, para mudar esse quadro, é preciso que o Estado efetive as leis direcionadas à essa faixa etária. Para tanto requer que o Ministério de Infraestrutura fomente nas cidades do país a mobilidade segura do idoso, como, por exemplo, rampas nas calcaçadas. Somado com ação do  Ministério da Cultura em parceiria com ONGs, no tocante a disponibilizar ao idoso  espaços de dança, esporte e atividades corporais, para que, assim, essas medidas venham oferecer um crescimento da terceira idade que dialogue com melhorias essencias na qualidade de vida. Ademais, cabe à midia, por meio de comercias e propagandas, conscientizar, princinpalmente, a família de que em vez dessa enxargar o idoso de forma preconceituosa, pode vislumbra esse ser de forma plena e, dessa forma, contemplar um indivíduo dono de inúmeros conhecimentos.