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Enviada em: 10/07/2019

Viver mais e viver bem       Segundo o livro "Por uma outra globalização" de Milton Santos, a partir de processos denominados revoluções industriais" e ascensão do capitalismo, tornou-se possível o avanço de tecnologias e propagação de informações, que resultou, também, no aumento da expectativa de vida, já que proporcionou avanços na área da medicina. Dessa forma, é válido analisar quais fatores contribuiram para o aumento da expectativa de vida no cenário nacional e o que deve ser feito para melhorar ainda mais.                   Antes de tudo, é possível perceber que o avanço dos equipamentos hospitalares, como os aparelhos de radiografia e ultrassom, facilitam, cada vez mais, o diagnóstico médico e prescrição do tratamento individualizado dos pacientes. Isso porque, a visualização de doenças, como tumores, através das máquinas torna-se mais rápida e eficiente, o que antecipa a descoberta da doença e dá excelência ao tratamento, aumentando a qualidade e expectativa de vida. Prova disso, é a pesquisa realizada pelo G1, em que as chances de cura de um câncer de mama diagnosticado precocemente são de 95%.       Entretando, apesar do aumento da expectativa de vida do brasileiro, ele não se deu proporcional aos estados. Regiões, como Norte e Nordeste, ainda apresentam baixa expectativa de vida quando comparados aos estados do Sul do país. Isso ocorre porque, a qualidade de vida desses locais é, algumas vezes, inexistente, devido as condições precárias de trabalho, alimentação e moradia da população. Tal fato, se contrapõe completamente ao artigo 196 da Constituição de 1988, que afirma que  a saúde é um direito de todos e é um dever do Estado garanti-la.       Fica claro, portanto, que apesar do aumento na expectativa de vida do brasileiro, ainda há muito a ser feito. Desse forma, o Ministério da Tecnologia deve investir cada vez mais em pesquisas científicas que facilitem o diagnóstico de doenças, com o intuito de facilitar o tratamento e aumentar o número de pacientes curados. Aliado a isso, é necessário que o Ministério do Trabalho em comunhão com o Ministério da Saúde, fiscalize rigorosamente as condições de trabalho vivida nas regiões mais pobres, punindo irregularidades e garantindo tratamentos médicos aos mais desafortunados. A fim de que se tenha uma sociedade saudável, afinal, como afirmado pelo ideal platônico: " O importante não é viver, mas viver bem".